quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Biografias

Jacob Ludwig Carl e Wilhelm Carl Grimm



Escritores alemães nascidos em Hanau, criadores de encantadores clássicos da literatura universal com João e Maria, Branca de Neve e os sete anões. Estudaram Direito na Universidade de Marburg, mas notabilizaram-se como pesquisadores e filólogos. Influenciados pelo romantismo, reuniram cerca de 200 contos e lendas populares que publicaram sob o título de Kinder-und Hansmärchen (1812-1815). desenvolviam estudos linguísticos que levaram a elaboração da grandiosa gramática alemã Deutsche Grammatik (1819-1837), na qual enunciou a lei de Grimm, que estabelecia o princípio da regularidade das leis fonéticas. Moraram em Kassel (1837-1840) até se mudarem para Berlim, onde permaneceram trabalhando na construção de um dicionário até suas respectivas mortes.

Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/IrmaoGri.html 
Acesso em: 19 de dezembro de 2012, às 22h01.



Hans Christian Andersen


Escritor dinamarquês nascido em Odense, que conquistou reconhecimento mundial com seu extraordinário talento para criar contos infantis. Embora se revelasse sem talento suficiente para uma carreira no meio artístico, conseguiu amizade de alguns escritores e compositores que o colocaram na universidade (1828) onde completou o estudos. Após sua passagem pela Itália, escreveu eu primeiro romance de sucesso, Improvisatoren (1833). Depois publicou um total de 168 contos infantis em cinco séries, até se aposentar (1872). Mundialmente reconhecido e estimado, morreu em Copenhague em 4 de agoto de 1875. 

Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/HansChri.html 
Acesso em: 19 de dezembro de 2012, às 22h53.


Luis da Câmara Cascudo



Escritor e folclorista brasileiro nascido em Natal, RN, o mais famoso folclorista da história no país e um dos mais importantes pesquisadores das raízes étnicas do Brasil. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife (1928), começou a trabalhar como professor de história e jornalista. Foi premiado pela fundação Cultural do Distrito Federal pelo conjunto de suas obras e morreu em Natal. Entre seus livros destacaram-se Alma patrícia (1921), Vaqueiros e contadores (1993), Contos tradicionais do Brasil (1946), Meleagro (1951), Cinco livros do povo (1953), Dicionário do folclore brasileiro (1954), História do Rio Grande do Norte (1955), Geografia do Brasil holandês (1956), Tradições populares da pecuária nordestina (1956) e Cozinha africana no Brasil (1964).



Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/LuisCasc.html 

Acesso em: 19 de dezembro de 2012, às 23h38. 



Jean de La Fontaine





Poeta e fabulista francês nascido em Château-Thierry, cuja produção literária caracterizou-se por sua maneira de criticar à sociedade através de recursos como a sutileza, ironia e astúcia expressas em suas famosas histórias de animais.Casou-se com Marie Héricart (1647) com quem teve um filho (1653). Publicou seu primeiro livro, Eunuchus (1654) e, em seguida instalou-se no grão-ducado de Luxemburgo (1665-1671) e publicou três séries de Contes (1665), o primeiro de seus seis livros de fábulas, Fables (1668), e a novela Psyché (1669), tornando-se então um poeta de grande reputação. Suas fábulas eram protagonizadas por animais que denunciam o egoísmo, a hipocrisia e a malícia do ser humano. Em 1693 entrou em decadência física até que morreu em Paris e foi enterrado no cemitério Holy Innocents. 


Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/JeaLaFon.html 
Acesso em: 19 de dezembro de 2012, às 23h54.



Charles Perrault



Contemporâneo do fabulista gaulês La Fontaine, Charles Perrault sempre viveu em Paris e morreu aos 75 anos. O poeta da Academia Francesa não atuou exclusivamente no mundo das letras. Além de trabalhar como advogado, tornou-se superintendente de construções do Rei Sol Luís XIV, posição política em que se destacou ao lado do ministro Colbert. Membro da alta burguesia, Perrault foi imortalizado por criar uma literatura de cunho popular que caiu no gosto infantil e contou também com a aprovação dos adultos. Com pouco mais de 50 anos, trocou o serviço ativo pela educação dos filhos. Movido por esse desejo, começou a registrar as histórias da tradição oral contadas, principalmente, pela mãe ao pé da lareira. Com quase 70 anos, publicou um livro de contos conhecido, na época, como "contos de velha", "contos da cegonha" ou "contos da mamãe gansa", sendo o último o título por que ficou conhecida a obra em todo o mundo. A primeira edição, de onze de janeiro de 1697, recebeu o nome de "Histórias ou contos do tempo passado com moralidades", que remete à famosa moral da história presente ao final de cada texto. Com redação simples e fluente, as histórias eram adaptações literárias que traziam ao final, conceitos morais em forma de verso. Essa perspectiva promove, desde a fase inicial, na chamada literatura infantil a existência de um teor pedagógico associado ao lúdico. Os "Contos da mamãe gansa" se constituem de uma coletânea de oito histórias, posteriormente acrescidas de mais três títulos, ainda que num manuscrito de 1695, só encontrado em 1953, constassem apenas cinco textos. Os contos que falam de princesas, bruxas e fadas trazem histórias que habitam até hoje o imaginário infantil como "A Bela Adormecida", "Chapeuzinho Vermelho", "Cinderela", dentre outros.


Disponível em: http://www.graudez.com.br/litinf/autores/perrault/perrault.htm 


Marina Colasanti



Marina Colasanti (Asmara (Etiópia), 1937) chegou ao Brasil em 1948, e sua família se radicou no Rio de Janeiro. Entre 1952 e 1956 estudou pintura com Catarina Baratelle; em 1958 já participava de vários salões de artes plásticas, como o III Salão de Arte Moderna. Nos anos seguintes, atuou como colaboradora de periódicos, apresentadora de televisão e roteirista. Em 1968, foi lançado seu primeiro livro, Eu Sozinha; de lá para cá, publicaria mais de 30 obras, entre literatura infantil e adulta. Seu primeiro livro de poesia, Cada Bicho seu Capricho, saiu em 1992. Em 1994 ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia, por Rota de Colisão (1993), e o Prêmio Jabuti Infantil ou Juvenil, por Ana Z Aonde Vai Você?. Suas crônicas estão reunidas em vários livros, dentre os quais Eu Sei, mas não Devia (1992). Nelas, a autora reflete, a partir de fatos cotidianos, sobre a situação feminina, o amor, a arte, os problemas sociais brasileiros, sempre com aguçada sensibilidade.

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