domingo, 17 de março de 2013

O MONSTRUOSO SEGREDO DE LILI





       Lili conta para seu amigo Pedro que tem um segredo monstruoso e não pode contar para ele, mas Pedro ficou muito curioso e aí dá um jeito de descobrir esse monstruoso segredo, então ele imaginava as coisas mais monstruosas, cobras, polvos e arranhas gigantes, mas Lili não revelava o seu segredo, se passaram os dias e depois de tanta insistência de Pedro, Lili resolveu mostrar o seu segredo para ele, e eles correram até a floresta e chegando lá correram mais um pouco até chegar a uma enorme pedra, a maior e mais brilhante pedra que Lili já tinha visto, mas  Pedro ficou decepcionado por achar que o segredo monstruoso de Lili era uma simples pedra, então com raiva ele foi embora, mas o que ele não sabia era que aquela era a única pedra no mundo inteiro que dava pra ver o verde e grande monstro que morava lá. 

sábado, 16 de março de 2013

O Sapo que virou príncipe!




História do Sapo que Virou Príncipe     
              
                      Era uma vez uma princesa que morava em um lindo castelo, um belo dia ela saiu para brincar perto do lago com sua bola de ouro, que tinha ganhado do seu pai, mas o que a princesa não esperava era que a sua bola ia cair no lago, então ela começou a chorar, mas logo escutou uma voz bonita que dizia - por que estás chorando princesa?  E ela respondeu que estava chorando por que tinha perdido sua bola de ouro que tanto gostava, e o sapo foi logo propondo para princesa que pegaria a bola se ela prometesse a ele que iria realizar todos os seus desejos, a princesa sem pensar foi logo aceitando a proposta e depois que conseguiu a bola de volta, voltou correndo para seu castelo deixando o sapo para trás, mas o sapo seguiu a princesa e foi exigir que ela cumprisse o que tinha prometido e o rei pai da princesa vendo aquela situação pediu para que a princesa fizesse o que tinha prometido, então, o sapo desejou comer com a princesa no mesmo prato que ela, e ela realizou seu desejo mesmo enojada, depois o sapo desejou dormir na cama da princesa com ela dividindo o mesmo travesseiro e a princesa realizou seu desejo mesmo pestanejando, (mas, o que a princesa não sabia era que o sapo precisava ser beijado para se transformar em um lindo príncipe) no dia seguinte a princesa teve uma enorme surpresa quando acordou e viu do seu lado o lindo príncipe em que o sapo tinha se transformado, então, eles se casaram e viveram felizes para sempre!
 Mas, na verdade essa história não termina aí...
 O sapo que Virou Príncipe
Continuação
A verdade é que o príncipe e a princesa não viviam tão felizes como deveriam, na verdade eles viviam uma vidinha miserável, certo dia depois de tantas brigas e reclamações a princesa diz ao príncipe que eles seriam mais felizes se o príncipe voltasse a ser sapo, e ele após escutar aquilo concordou e saiu pela floresta em busca de alguma bruxa que fizesse um feitiço que o transformasse em sapo novamente, mas o que ele não esperava era que ia encontrar uma bruxa que queria envenená-lo com uma maçã, outra que queria fazê-lo dormir para sempre, outra que tinha uma casa feita de doces e planejava comê-lo no jantar, mas o príncipe escapou de todas essas armadilhas, pois conhecia muito bem os contos de fadas, mas por fim encontrou uma fada madrinha que talvez pudesse lhe ajudar, e quando a fada balançou sua varinha e falou as palavras mágicas, ao invés do príncipe se transformar em sapo novamente, ele se transformou em uma linda carruagem, - Que situação difícil essa do príncipe, será que ele iria passar o resto de sua vida como uma carruagem? Mas pra sua sorte, depois da badalada da meia noite, tudo voltou a ser como era entes, e depois de passar o dia na floresta correndo muitos perigos ele resolveu voltar pra o aconchego do castelo e quando chegou encontrou a princesa morrendo de preocupação por ele ter passado a dia inteiro fora sem dar notícias.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Os livros como mestres

OS LIVROS COMO MESTRES


            Os livros como mestres aborda sobre questões como  propósitos educativos para a presença da literatura infantil na sala de aula, além disso, fala sobre a expressão "uma escada com corrimão", entre outras questões.
            Antigamente, a literatura era vista apenas como um meio de ensinar conteúdos, (o alfabeto, os números, as cores, escovar os dentes, etc) e não como um meio de ensinar a ler a literatura em si, mas na verdade a literatura deve ser vista como um fim e não como um meio para se chegar a algo, os livros vão ser considerados como mestres nesse sentido de ensinar a ler literatura, é preciso também que seja ensinado a criança a gostar de ler, pois para criança compreender o que esta lendo é preciso que ela goste.
            Quando a autora fala de uma escada com corrimão, ele se refere aos auxílios que os leitores vão ter ao longo de suas vidas como leitores, o professor precisa oferecer esse auxílio (um auxílio como corrimão) por que muitas vezes é complicado ler (como uma escada, que  pode ser difícil subir), então o professor vai sempre buscando formas de despertar nas crianças o prazer da leitura.          




LIVRO "O FILHO DO GRÚFALO"


O Filho do Grúfalo
O Filho do Grúfalo
Editora: Brinque Book
O Grúfalo disse ao seu filhinho que não devia entrar na floresta sozinho. Mas numa noite de tempestade o filho do Grúfalo desobedece às ordens de seu pai e sai, pé ante pé, no meio da neve. Afinal, o rato mau não existe de verdade, não é? 





http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/1413070/o-filho-do-grufalo

Imagem "O castelo dos pirineus"

MAGRITTE


René François Ghislain Magritte, mais conhecido como René Magritte, nasceu na cidade de Lessines, na Bélgica, no dia 21 de novembro de 1898. Posteriormente ele se tornaria um dos mais significativos artistas plásticos do movimento surrealista belga, figurando junto ao pintor Paul Delvaux.

Magritte trabalhou como designer de cartazes e ofertas publicitárias até 1926, quando começou a se sobressair no movimento surrealista; neste período ele assina um acordo com a Galeria de Artes de Bruxelas. Desde então ele se dedica de corpo e alma à pintura, e integra em seu currículo a criação de uma obra surrealista, Le jockey perdu, e um ano depois realiza sua primeira mostra de arte, a qual não é bem sucedida entre os críticos.

Uma marca significativa na obra de Magritte é sua suposta incoerência, tal como se apresenta na pintura Rape – palavra que, em português, significa ‘Estupro’; nela aparece um torso no lugar de um rosto. Seu temperamento irrequieto se reflete em trabalhos como A Queda, no qual seus excêntricos homens caem do firmamento, trajando chapéu-coco e completamente tranquilos, um acontecimento que revela um pouco da existência humana.

O artista exercitava o que se denomina de surrealismo realista ou ‘realismo mágico. No início de sua carreira ele tentava reproduzir os trabalhos dos pintores vanguardistas, mas aos poucos se deu conta de sua ânsia por uma expressão mais poética e, neste momento, foi profundamente inspirado pela obra metafísica de Giorgio de Chirico.

Pintor de imagens insólitas, às quais deu tratamento rigorosamente realista, utilizou-se de processos ilusionistas, sempre à procura do contraste entre o tratamento realista dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos.
Suas obras são metáforas que se apresentam como representações realistas, através da justaposição de objetos comuns, e símbolos recorrentes em sua obra, tais como o torso feminino, o chapéu côco, o castelo, a rocha e a janela, entre outros mais, porém de um modo impossível de ser encontrado na vida real.



http://www.infoescola.com/biografias/rene-magritte/

Livro "A flor do lado de lá" de Roger Mello


ANDAR ENTRE LIVROS DE TERESA COLOMER



No quarto capítulo do livro Andar entre livros de Teresa Colomer intitulado “A articulação escolar da leitura literária”, a autora entra na escola para contemplar a leitura em funcionamento, observando que por volta dos 8 ou 9 anos, muitas são as crianças que já afirmam não gostarem de ler. Este fato mostra que o que se lê e para que se lê nas escolas está longe de corresponder à literatura e a seus possíveis benefícios.
Um fator que contribui para uma aprendizagem social e afetiva é, segundo Colomer, a leitura compartilhada como a base da formação de leitores. A frequência diária destas práticas de histórias contadas tem sido apontada por estudos como um trabalho muito significativo e eficiente. Tais estudos indicam que devem ter destaque:
- O estímulo de hábitos de leitura compartilhada na família;
- Assegurar a formação profissional dos docentes nesse tipo de práticas;
- Ampliar as rotinas de construção compartilhada e de relação entre leitura e escrita nas atividades escolares e de estímulo à leitura. (p. 109)

Além disso, a autora afirma que dentro da escola também se faz necessário: tempo na aula para praticar a leitura individual; auxílio de um adulto no momento da leitura, quanto ao conhecimento de palavras novas, para não desestimulá-los na leitura; apresentação dos livros a serem lidos, afastando assim o medo e a dúvida que o texto desconhecido provoca; introduzir na rotina escolar o contato dos alunos com ambientes ‘povoados e livros’, tal como as bibliotecas.




COLOMER, Teresa. Andar entre livros: a leitura literária na escola. São Paulo: Global, 2007.

Capa do livro "O Grúfalo"

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Onde vivem os monstros



Com mais de 18 milhões de exemplares vendidos só nos Estados Unidos, vencedor dos principais prêmios literários, traduzido para mais de 20 idiomas, aclamado pela crítica, finalmente é publicado em português o principal livro do ano: Onde vivem os monstros, de Maurice Sendak. O próprio autor selecionou a Cosac Naify para ser a editora do livro no Brasil. Após três anos de negociação, a Cosac Naify foi aprovada pelo autor e ilustrador, por seu cuidado editorial. 

A edição brasileira é caprichada como a original: papel importado, capa dura, sobrecapa e tecido na lombada. Como aposta em repetir o sucesso que o livro tem no exterior, a primeira tiragem do livro de 10 mil exemplares chegará nas livrarias em outubro, pouco antes do videogame. 

Na história escrita em 1963, o garoto Max, vestido com sua fantasia de lobo, faz tamanha malcriação que é mandado para o quarto sem jantar. Lá, ele se transporta para uma floresta, embarca em um miniveleiro, navega pelo oceano, até chegar numa ilha, onde vivem os monstros. Com o seu olhar firme, consegue dominá-los e é coroado rei. Max, então, fica livre para mandar e desmandar, longe de regras ou restrições. Mas, quando a saudade de casa e daqueles que realmente o amam começa a apertar o peito, Max fica em dúvida sobre suas escolhas. 

Em janeiro de 2010, o filme chega aos cinemas brasileiros. Onde vivem os monstros faz parte da biblioteca básica de todo leitor. O maior clássico da literatura infanto-juvenil. 


Disponível em: http://editora.cosacnaify.com.br/ObraSinopse/11297/Onde-vivem-os-monstros.aspx  

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Livro ilustrado


O livro ilustrado - também chamado de livro-ilustrado, livro de imagem ou, em Portugal, álbum - não é, em si, uma novidade. Encontram-se antepassados seus nos séculos 18 e 19. O livro inclinado e O livro do foguete, de Peter Newell, exemplos de interação entre conteúdo e suporte, foram publicados pela primeira vez em 1910 e 1912, respectivamente; Maurice Sendak lançou Onde vivem os monstros, um dos clássicos do gênero, em 1963. No Brasil, Ziraldo publicou o famoso Flicts em 1969; em 1976, foi a vez de Juarez Machado apresentar o seu Ida e volta, e desde a década de 1980 Eva Furnari e Ângela-Lago vêm produzindo  livros com pouco ou nenhum texto. 

Disponível em: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/170/o-poder-das-imagens-234958-1.asp


No livro ilustrado as imagens são fundamentais para que nós possamos compreender a história. As imagens conversam com a leitura, e se tirarmos as imagens a leitura perde o sentido.

João Felpudo


Struwwelpeter de Heinrich Hoffmann
Olha pra ele! Olha só!
Cabelo e mãos de dar dó.
As unhas nunca cortou,
cor de carvão, um horror!
Água? Nunca! Ô fedor!
E cada dia é pior!
Qualquer coisa é melhor
que esse João Catimbó.
(tradução de Angela-Lago)

Heinrich Hoffmann, médico alemão, escreveu Struwwelpeter em 1844. Não tinha encontrado o presente de Natal adequado para seu filho de três anos. Os desenhos criados por Hoffmann, como os de Bush, contam as histórias. As cenas são dramáticas. Em uma seqüência, o menino que se recusa a tomar sopa, acaba morrendo de magreza e sendo enterrado. Resta saber se Hoffmann consegue cumprir a sua proposta pedagógica e assombrar as crianças com as imagens de mutilação e morte como punição às pequenas diabruras. Ou se os castigos desmesurados acabam virando só humor negro.
Struwwelpeter mereceu diversas traduções, inclusive uma de Mark Twain. Mas o texto de Hoffmann, como seu desenho, é tosco. É um livro de amador. Talvez seja justamente isso que lhe dê uma estranha graça.
Disponível em: http://www.angela-lago.com.br/1Hoffmann.html  

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ler é diferente de contar histórias



Não há quem resista a boas histórias. Nas páginas dos livros, dos jornais e das revistas, na tela do computador e na televisão, narradas presencialmente ou transmitidas pelo rádio... Seja lá onde e como aparecem, elas encantam, amedrontam, fazem rir ou chorar, assustam e são capazes de levar, ainda que em pensamento, até a lugares distantes pessoas de qualquer idade, especialmente as crianças. 

Na pré-escola, elas fazem parte da rotina de duas maneiras: leitura e contação. Além de proporcionar aos pequenos o contato com o mundo dos livros, os momentos de leitura os levam a compreender que a escrita é uma maneira de fixar o texto. Afinal, todas as vezes em que se lê um conto de fadas ou uma fábula, por exemplo, a história é a mesma, está registrada. A contação, por sua vez, explicita o valor da cultura oral. Por serem transmitidas de geração para geração, sem um suporte concreto, as narrativas sofrem diversas transformações. 
Os saberes construídos e as habilidades desenvolvidas durante essas duas atividades não se encerram com esses exemplos. Tanto a contação quanto a leitura são um convite para explorar o mundo da ficção e a riqueza da linguagem literária.
Ler e contar histórias, porém, não é a mesma coisa - embora possa parecer à primeira vista, principalmente se as atenções estiverem voltadas só para o enredo. "As práticas têm particularidades no que diz respeito aos objetivos e à postura de quem apresenta a trama", afirma Maria Slemenson, formadora do Instituto Natura, em São Paulo. Por isso, cada uma delas pede comportamentos distintos tanto dos educadores como dos pequenos e ambos os grupos precisam estar cientes dessa necessidade. 

Literatura Infantil: Despertando o gosto pela leitura




Como contar histórias

Como contar histórias

 
A importância de contar histórias para crianças
As histórias na educação infantil são fundamentais na formação educacional da criança, em especial no início da escolaridade. Para o desenvolvimento de tal atividade deve ocorrer todo um planejamento, pois se trata de um momento mágico que a criança irá vivenciar e absorver algo que venha a identificar com ela naquele instante. Por ser considerada uma atividade tão importante na educação infantil, sugerimos aos professores que lidam com crianças dessa fase algumas orientações que poderão beneficiar e conseqüentemente propiciar o desenvolvimento contínuo da criança no desenvolvimento da linguagem.

1. Contar histórias diariamente; 
2. As histórias podem ser repetidas, dependendo do interesse dos alunos; 
3. Alguns critérios devem ser seguidos como: livros com poucos textos, linguagens simples, maior número de ilustrações, sendo essas grandes e sugestivas e que satisfaçam o desejo dos alunos. 
4. Baseando em informações passadas por pais em relação ao aluno, buscar histórias que venham ajudar a resolver um problema em questão. Por exemplo: Se uma criança recusa a comer verduras em casa, selecione um tema voltado para a importância dos alimentos, de forma que a criança se identifique e o professor ajude a família, visto que a escola também tem essa função.


Ressalta-se que muitas vezes, apesar do professor ter feito todo um preparo para esse momento, acontece das crianças ficarem dispersas. Sendo assim, sugere-se que o professor busque a participação das crianças fazendo “questionamentos” de forma que elas possam interagir com a história que está sendo contada.


Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola

domingo, 13 de janeiro de 2013

O BARBA AZUL

LIVRO O BARBA AZUL DE CHARLES PERRAULT 


Era uma vez um homem muito rico mas que, por ter a barba azul, afugentava todas as mulheres. Ele também havia se casado várias vezes, e suas esposas tinham desaparecido sem ninguém saber o que havia acontecido com elas. Quando ele um dia conquista uma jovem dama e casa com ela, lhe dá todas as chaves da casa, mas a proíbe de entrar em um pequeno gabinete no porão. Tomada pela curiosidade, a mulher visita o quarto durante uma viagem do marido e constata que ele estava repleto de cadáveres pendurados, o chão coberto de sangue. A chave cai de sua mão e fica manchada de vermelho para sempre, denunciando sua traição ao tenebroso protagonista, que pretende matá-la como fez com suas antecessoras. Por sorte os irmãos da jovem chegam a tempo de salvá-la e ela termina herdando toda a riqueza do Barba-Azul. 

Disponível em: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=40513

Rodas de Leitura

Rodas de leitura, conversando sobre livros Introdução

As rodas de biblioteca devem ser realizadas como uma atividade planejada e permanente de leitura na escola (semanal ou quinzenal), em que se converse sobre as leituras que as crianças realizaram em casa (com o empréstimo de livros) e abra-se um espaço para que elas indiquem o livro que leram para alguns colegas, levando em conta características da obra e as preferências leitoras dos amigos. Essa atividade, ao ser inserida no cotidiano da classe, traz em si o potencial de ajudar a construir uma comunidade de leitores e escritores na escola, em que as crianças tenham múltiplas oportunidades de explorar novos livros, escolher suas leituras, apreciar os efeitos que cada uma delas lhes traz, falar sobre essas sensações, recomendar leituras e analisar as recomendações recebidas dos colegas a fim de seguir aquelas que parecem mais interessantes, desenvolvendo, ao longo do processo, gostos e preferências por obras, gêneros e autores.

Objetivos

- Ampliar o repertório literário; - Interagir com o livro de maneira prazerosa, reconhecendo-o como fonte de múltiplas informações e entretenimento; - Compartilhar experiências leitoras; - Confrontar interpretações; - Estabelecer relações com outros textos; - Ampliar os conhecimentos acerca de um determinado autor, utilizando-os como critério de seleção na escolha dos livros a serem retirados/recomendados e enriquecendo as possibilidades de antecipações e interpretações; - Ampliar os conhecimentos acerca de determinado gênero, utilizando-os como um critério de seleção/indicação na escolha dos livros a serem retirados/recomendados e enriquecendo as possibilidades de antecipações e interpretações; - Conhecer diferentes ilustradores e ilustrações, compartilhando o efeito que uma ilustração produz, confrontando interpretações e considerando tais conhecimentos na seleção/indicação de livros; - Conhecer diferentes coleções, ampliando os conhecimentos acerca das características desse tipo de publicação e utilizando-os como um critério de seleção na escolha dos livros a serem retirados ou em sua indicação.

Flexibilização para deficiência intelectual

Se o aluno não for alfabetizado, estimule sua observação sobre as ilustrações dos livros. Há vários livros infantis com muita riqueza de imagens. Assim, a leitura visual deve ser encarada como outra maneira de interpretar a história.

Conteúdos

- Valorização da leitura como uma fonte de prazer e entretenimento. - Interesse por compartilhar opiniões, ideias e preferências acerca dos livros lidos. - Desenvolvimento de estratégias de argumentação para defender ideias e pontos de vista sobre os livros lidos. - Desenvolvimento de critérios de escolha e de indicação de livros. Anos 1º e 2º anos. Tempo estimado Atividade permanente ao longo do ano ou do semestre, com frequência quinzenal ou semanal. Material necessário Livros de literatura infanto-juvenil constantes do acervo da Escola.

Flexibilização para deficiência intelectual

Providencie alguns exemplares em áudio e/ou em braile. Desenvolvimento 1ª etapa Organize as rodas de leitura e aproveite as perguntas abaixo, retiradas do livro Dime, de Aidan Chambers, a o professor criar um movimento de troca de ideias, considerações e indicações entre os pequenos, usando, quando necessário, uma pergunta ou outra com cada criança na roda. Com o tempo, as crianças vão construindo uma autonomia cada vez maior para compartilhar essas impressões sobre as leituras realizadas e, com isso, assumindo um protagonismo cada vez maior na troca.
Flexibilização para deficiência intelectual
Marque a atividade com um símbolo no quadro de rotina e leve o aluno até ele um pouco antes do início, antecipe o comportamento esperado dele e estimule sua participação no preparação da sala para o momento da leitura. Faça perguntas direcionadas a esse aluno condizentes com suas competências de leitor. Valorize a leitura das imagens. - Houve alguma coisa de que vocês gostaram nesse livro? - O que chamou especialmente a atenção? - Você gostaria que algo tivesse acontecido de forma diferente? - Houve alguma coisa de que você não gostou? - Houve uma parte que você achou cansativa? - Você pulou alguma parte? Qual? - Se você parou de ler, em que parte isso aconteceu? - Houve alguma coisa que causou espanto? - Houve algo que você achou maravilhoso? - Encontrou alguma coisa que você nunca havia visto em um livro? - Você se surpreendeu com alguma coisa? - Alguma coisa não combinava ou não ficou bem explicada? - A primeira vez que você viu esse livro, antes de ler, como pensava que ele seria? - O que o fez esperar isso? - Depois de ler, foi o que você esperava? - Você já leu livros como este? - Você já leu esse livro antes? (Se sim) Foi diferente dessa vez? - O que você diria a seus amigos sobre esse livro? - Há quanto tempo vocês acham que aconteceu essa história? - Sobre quem é essa história? - Que personagem você achou mais interessante? - Em que lugar se passa a história? 2ª etapa Ao final da roda, organize com a turma novos empréstimos de livros e combine a data da próxima roda.

 Flexibilização para deficiência intelectual

Veja se a escolha de livros que o aluno está fazendo é adequada e o auxilie quando for necessário. Avaliação Observe se os alunos: - Demonstram interesse em selecionar livros para levar e ler em casa. - Compartilham impressões, opiniões e passagens preferidas sobre os livros e as situações de leitura em casa. - Recomendam a leitura do livro que leram levando em conta suas características e os gostos da pessoa para quem a recomendação é feita. - Estabelecem relações entre a história lida em casa e outras conhecidas. - Ampliaram seus critérios de escolha.

 Flexibilização para deficiência intelectual

Além disso, o acompanhamento dos avanços das crianças deve orientar o planejamento de intervenções individualizadas, quando necessário. Para alunos de inclusão, isso é ainda mais fundamental. A ideia é sempre criar condições e demandas para que todos tenham a oportunidade e o espaço de participar das conversas sobre a leitura. Assim, eles terão melhores critérios para selecionar títulos para o empréstimo, avançando em seus comportamentos leitores.

Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/rodas-leitura-indicacoes-livros-581343.shtml

LYGIA BOJUNGA (1932)

Biografia



Lygia Bojunga Nunes (Pelotas RS 1932). Autora de literatura infantil e juvenil. Passa sua primeira infância em uma fazenda. Aos 8 anos muda-se com a família para o Rio de Janeiro. Em 1951, torna-se atriz da Companhia de Teatro Os Artistas Unidos, viajando pelo interior do Brasil. Atua nesse momento, também, como atriz de rádio. Ao abandonar os palcos e as atividades que exercia, começa a escrever para o rádio e para a televisão. Em busca de uma vida mais integrada à natureza, refugia-se no interior do estado do Rio de Janeiro. Funda, acompanhada de seu segundo marido, o inglês Peter, uma escola rural para crianças carentes, a Toca, que dirige por cinco anos. Faz sua estréia literária em 1972, com o livro Os Colegas e, já em 1973, recebe o prêmio Jabuti. Em 1982, torna-se a primeira autora, fora do eixo Estados Unidos-Europa, a receber o Prêmio Hans Christian Andersen, uma das mais relevantes premiações concedidas aos gêneros infantil e juvenil. Nesse mesmo ano muda-se para Inglaterra, alternando entre esse país e Brasil. Em 1988, volta ao teatro, escrevendo e atuando em palcos no país e no exterior. Trabalha com edição e produção de livros, feitos de forma artesanal. Em 1996, publica Feito à Mão, uma realização alternativa à produção industrial, como indica o título, composta manualmente, com papel reciclado e fotocopiado. Em 2002, publica Retratos de Carolina, o primeiro livro da sua própria editora, a Casa Lygia Bojunga. Pelo conjunto de sua obra, em 2004, ganha o Astrid Lindgren Memorial Award, prêmio criado pelo governo da Suécia, jamais antes outorgado a um autor de literatura infantil e juvenil. Com esse incentivo, cria nesse mesmo ano a Fundação Cultural Lygia Bojunga com o intuito de desenvolver ações que aproximem o livro da população brasileira.

Comentário crítico

A produção literária de Lygia Bojunga caracteriza-se pela transgressão dos limites entre a fantasia e a realidade e aborda questões sociais contemporâneas com lirismo e humor. A autora, segundo a crítica literária Marisa Lajolo, nos momentos mais significativos de sua obra, debruça-se "sobre a perda da identidade infantil" e sobre as possibilidades de construção dessa mesma identidade dentro das perspectivas cotidianas dos centros urbanos contemporâneos. Em seu livro mais conhecido, A Bolsa Amarela, vê-se o processo de amadurecimento da jovem Raquel, que vive em conflito com sua família. Com o objetivo de criar um refúgio para o seu universo intimo, suas fantasias e segredos, transforma uma bolsa amarela numa espécie de extensão do seu mundo interior, de modo a mantê-lo protegido e resguardado. O embate entre suas reinações e a realidade externa se dão, desse modo, na dimensão da bolsa amarela ou em sua imediações - numa zona limítrofe onde não se pode distinguir exterior e interior. O elemento pedagógico, presente na maior parte da literatura produzida para o público infantil e juvenil, aparece em A Bolsa Amarela não como um fator ou acontecimento externo que transforma a personagem, e sim como fruto de um processo reflexivo da própria Raquel, e que se realiza através de sua busca pela preservação de sua própria identidade. A Casa da Madrinha, livro posterior de Lygia Bojunga, dá outra direção a essa mesma problemática - o conflito entre realidade interna e externa - tendo como foco os medos infantis. O protagonista da trama é um menino pobre, morador de uma favela do Rio de Janeiro, que sai de casa em busca da casa da madrinha, lugar inventado por seu irmão em que as dificuldades materiais não existem. De maneira diferente de A Bolsa Amarela, um narrador externo nos fornece o contexto no qual transcorre a história. Nos mostra assim Alexandre, o menino pobre, no momento em que faz uma apresentação, para conseguir alguns trocados e comer com um pavão que encontra pelo caminho. E Vera, uma menina de classe-média, que mora com a família em uma casa no campo. O diálogo entre esses personagens, que mescla situações da história pessoal de Alexandre com suas fantasias, estabelece a tensão narrativa. Vera quer abrigar o menino dentro de sua casa, mas é persuadida pelos pais a deixá-lo temporariamnte na casinha de ferramenta e mandá-lo embora em seguida. É no contato de Alexandre com Vera que se conhece os objetivos do garoto, sua intensão de chegar à casa madrinha. Juntos eles realizam essa busca, inventando um cavalo que toma forma e os permite o encontro. Desse momento em diante a ficção se descola do andamento anterior, em direção à pura fantasia. O atrito com a realidade é no entanto inevitável, mas se encaminha para uma resolução positiva do conflito. Em Corda Bamba, as fantasias também funcionam como o elemento que pode promover a superação de dificuldades pessoais. O simbolismo em relação a esse processo de amadurecimento é construido por meio de uma personagem principal que usa uma corda bamba para entrar em uma casa estranha com muitas portas fechadas, do outro lado da rua. Essa situação é, na prática, uma maneira de elaborar a morte inesperada dos seus pais. Em O Sofá Estampado, Lygia Bojunga faz uma nova incursão nas histórias com animais, como ocorre em seu primeiro livro publicado Os Colegas, que também coloca em cena um grupo de bichos como personagens - uma da tradição da literatura voltada ao público infantil. No entanto, o personagem principal de O Sofá, o tatu Vítor, ganha uma caracterização psicológica que destaca a obra dentro dessa tradição. Segundo o crítico literário José António Gomes,"o leitor percebe que não se encontra apenas perante mais uma história simplista de animais humanizados (...) mas sim a ler um texto que, na sua extraordinária economia de meios, o confronta com um complexo de tópicos em que avultam a identidade e a alteridade, o isolamento e a socialização, a regressão e o crescimento, a morte e o desejo". A perda da identidade infantil, centro de força da obra da autora segundo Marisa Lajolo, se configura no livro por meio da alegoria. Através da história do tatu Vítor observa-se as angústias experimentadas pelo personagem, relacionadas ao processo de amadurecimento. Lygia Bojunga redefine assim os limites entre o real e a fantasia, incorporando ainda questões sociais contemporâneas. Em Seis Vezes Lucas, e também em Tchau, a autora descreve por meio de um ponto de vista infantil os conflitos e rearranjos por que passam as famílias atuais, tendo em vista as transformações do comportamento e da cultura no século XX. Temas polêmicos como suicídio estão presentes em 7 Cartas e 2 Sonhos e O Meu Amigo Pintor. Além da atividade de escritora, Lygia Bojunga criou a Fundação Cultural Casa Lygia Bojunga, projeto que desenvolve ações ligadas à popularização do livro no país. E sua própria editora, a Casa Lygia Bojunga, que possibiliata a autora ter um controle maior de todas as etapas de produção de seus livros, bem como as de distribuição e divulgação. Não obstante, permite o exercício literário experimental subjulgado apenas aos seus anseios como escritora.

Disponível em:  http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_verbete=5750

Viver com as fadas


Entrevista com Vitor Quelhas.

É a partir do século XVII, que emerge uma tradição erudita do conto de fadas, tal como o conto de fadas moderno, promovidos por pessoas como Charles Perrault, os Irmãos Grimm, Christian Andersen. Nos contos de tradição oral europeia existe um componente puramente oral, que são fantasiados e contados como histórias fabulosas, de assustar. E outro com as narrativas populares, que aglutinaram imaginários religiosos e simbólicos, e que se constituem como narrativas autônomas, que não precisa estar ligadas ao que acontece, ao que se conta de forma efabulada. Na tradição estritamente popular do conto, o que mais chama atenção é a falta do elemento encantatório. Cada lugar possui uma tradição oral próprios da sua cultura, mas também podem possuir elementos em comum. A China, a Índia, as culturas africanas, por exemplo, têm contos populares espantosos. Na entrevista, foi perguntada a diferença entre os contos de fadas e as fábulas. E Vitor Quellas foi bem claro quando disse que a fábula tem uma “moral da história” o que os contos não têm. Eles propõem uma descoberta ética. A fábula também vem da tradição oral, ela procura ser educativa, tende a levar uma moral, um comportamento social. E o conto de fadas conduz à ordem racional estabelecida. Os contos são tanto pra crianças como pra adultos. Para crianças, porque elas estão muito mais próximas do imaginário, do inconsciente arquetípico. E para os adultos, primeiro porque eles adoram essas narrativas e eles passam a ter uma racionalização do significado das suas relações sociais, da forma como sente, como pensa. A magia dos contos tem a ver com a imaginação e a criatividade, com o maravilhoso, com a capacidade de dizer que as coisas podem ser diferentes e que nem sempre são o que parecem, pois nos contos existe um entendimento de liberdade. Bettelheim, na psicanálise dos contos de fadas, analisa os contos pelo seu lado melhor, diferente da psicanálise tradicional dos contos de fadas fortemente freudiana, altamente redutora, onde tudo é remetido para uma simbólica libidinal, do imaginário da libido. Já Bettelheim analisa os contos à dimensão do sonho, ao inconsciente, ao símbolo. É lendo a análise dos contos de fadas de Bettelheim que aprendemos bastante sobre nós. Um elemento importante no conto é a relação entre emoções positivas e negativas. A criança, quando se conta um conto de fadas, identifica-se com o herói ou heroína, e a criança tem a capacidade de lidar com o feminino e o masculino dentro de si. A criança começa muito cedo a lidar com as fantasias e as emoções ligadas ao desejo. E o desejo dos contos de fadas é de o herói levar um certo percurso até o fim. Tem contos que tem um lado violento, mas não se deve omitir a crueldade, o amor, a morte que estão presentes nos contos. É muito importante que a criança perceba que a realidade muda continuamente. A tradição dos contos de fadas está acabando. Prefere-se colocar a criança em frente à televisão do que contar-lhe uma história. O adulto que tem disponibilidade de contar história a uma criança também tem disponibilidade pra si próprio. Toda a disponibilidade pode ser restabelecida. Habituarmo-nos a momentos do contar em que a criança e o adulto encontrem-se no mesmo nível de disponibilidade seria primordial para cada um de nós. “O conto de fadas remete para soluções e não para problemas sem saída. Às crianças não lhes interessa o problema, mas a solução”.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Biografias

Jacob Ludwig Carl e Wilhelm Carl Grimm



Escritores alemães nascidos em Hanau, criadores de encantadores clássicos da literatura universal com João e Maria, Branca de Neve e os sete anões. Estudaram Direito na Universidade de Marburg, mas notabilizaram-se como pesquisadores e filólogos. Influenciados pelo romantismo, reuniram cerca de 200 contos e lendas populares que publicaram sob o título de Kinder-und Hansmärchen (1812-1815). desenvolviam estudos linguísticos que levaram a elaboração da grandiosa gramática alemã Deutsche Grammatik (1819-1837), na qual enunciou a lei de Grimm, que estabelecia o princípio da regularidade das leis fonéticas. Moraram em Kassel (1837-1840) até se mudarem para Berlim, onde permaneceram trabalhando na construção de um dicionário até suas respectivas mortes.

Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/IrmaoGri.html 
Acesso em: 19 de dezembro de 2012, às 22h01.



Hans Christian Andersen


Escritor dinamarquês nascido em Odense, que conquistou reconhecimento mundial com seu extraordinário talento para criar contos infantis. Embora se revelasse sem talento suficiente para uma carreira no meio artístico, conseguiu amizade de alguns escritores e compositores que o colocaram na universidade (1828) onde completou o estudos. Após sua passagem pela Itália, escreveu eu primeiro romance de sucesso, Improvisatoren (1833). Depois publicou um total de 168 contos infantis em cinco séries, até se aposentar (1872). Mundialmente reconhecido e estimado, morreu em Copenhague em 4 de agoto de 1875. 

Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/HansChri.html 
Acesso em: 19 de dezembro de 2012, às 22h53.


Luis da Câmara Cascudo



Escritor e folclorista brasileiro nascido em Natal, RN, o mais famoso folclorista da história no país e um dos mais importantes pesquisadores das raízes étnicas do Brasil. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife (1928), começou a trabalhar como professor de história e jornalista. Foi premiado pela fundação Cultural do Distrito Federal pelo conjunto de suas obras e morreu em Natal. Entre seus livros destacaram-se Alma patrícia (1921), Vaqueiros e contadores (1993), Contos tradicionais do Brasil (1946), Meleagro (1951), Cinco livros do povo (1953), Dicionário do folclore brasileiro (1954), História do Rio Grande do Norte (1955), Geografia do Brasil holandês (1956), Tradições populares da pecuária nordestina (1956) e Cozinha africana no Brasil (1964).



Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/LuisCasc.html 

Acesso em: 19 de dezembro de 2012, às 23h38. 



Jean de La Fontaine





Poeta e fabulista francês nascido em Château-Thierry, cuja produção literária caracterizou-se por sua maneira de criticar à sociedade através de recursos como a sutileza, ironia e astúcia expressas em suas famosas histórias de animais.Casou-se com Marie Héricart (1647) com quem teve um filho (1653). Publicou seu primeiro livro, Eunuchus (1654) e, em seguida instalou-se no grão-ducado de Luxemburgo (1665-1671) e publicou três séries de Contes (1665), o primeiro de seus seis livros de fábulas, Fables (1668), e a novela Psyché (1669), tornando-se então um poeta de grande reputação. Suas fábulas eram protagonizadas por animais que denunciam o egoísmo, a hipocrisia e a malícia do ser humano. Em 1693 entrou em decadência física até que morreu em Paris e foi enterrado no cemitério Holy Innocents. 


Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/JeaLaFon.html 
Acesso em: 19 de dezembro de 2012, às 23h54.



Charles Perrault



Contemporâneo do fabulista gaulês La Fontaine, Charles Perrault sempre viveu em Paris e morreu aos 75 anos. O poeta da Academia Francesa não atuou exclusivamente no mundo das letras. Além de trabalhar como advogado, tornou-se superintendente de construções do Rei Sol Luís XIV, posição política em que se destacou ao lado do ministro Colbert. Membro da alta burguesia, Perrault foi imortalizado por criar uma literatura de cunho popular que caiu no gosto infantil e contou também com a aprovação dos adultos. Com pouco mais de 50 anos, trocou o serviço ativo pela educação dos filhos. Movido por esse desejo, começou a registrar as histórias da tradição oral contadas, principalmente, pela mãe ao pé da lareira. Com quase 70 anos, publicou um livro de contos conhecido, na época, como "contos de velha", "contos da cegonha" ou "contos da mamãe gansa", sendo o último o título por que ficou conhecida a obra em todo o mundo. A primeira edição, de onze de janeiro de 1697, recebeu o nome de "Histórias ou contos do tempo passado com moralidades", que remete à famosa moral da história presente ao final de cada texto. Com redação simples e fluente, as histórias eram adaptações literárias que traziam ao final, conceitos morais em forma de verso. Essa perspectiva promove, desde a fase inicial, na chamada literatura infantil a existência de um teor pedagógico associado ao lúdico. Os "Contos da mamãe gansa" se constituem de uma coletânea de oito histórias, posteriormente acrescidas de mais três títulos, ainda que num manuscrito de 1695, só encontrado em 1953, constassem apenas cinco textos. Os contos que falam de princesas, bruxas e fadas trazem histórias que habitam até hoje o imaginário infantil como "A Bela Adormecida", "Chapeuzinho Vermelho", "Cinderela", dentre outros.


Disponível em: http://www.graudez.com.br/litinf/autores/perrault/perrault.htm 


Marina Colasanti



Marina Colasanti (Asmara (Etiópia), 1937) chegou ao Brasil em 1948, e sua família se radicou no Rio de Janeiro. Entre 1952 e 1956 estudou pintura com Catarina Baratelle; em 1958 já participava de vários salões de artes plásticas, como o III Salão de Arte Moderna. Nos anos seguintes, atuou como colaboradora de periódicos, apresentadora de televisão e roteirista. Em 1968, foi lançado seu primeiro livro, Eu Sozinha; de lá para cá, publicaria mais de 30 obras, entre literatura infantil e adulta. Seu primeiro livro de poesia, Cada Bicho seu Capricho, saiu em 1992. Em 1994 ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia, por Rota de Colisão (1993), e o Prêmio Jabuti Infantil ou Juvenil, por Ana Z Aonde Vai Você?. Suas crônicas estão reunidas em vários livros, dentre os quais Eu Sei, mas não Devia (1992). Nelas, a autora reflete, a partir de fatos cotidianos, sobre a situação feminina, o amor, a arte, os problemas sociais brasileiros, sempre com aguçada sensibilidade.